AcessibilidadeAcessibilidadeInternacional

Notícias

O Estudo que analisa a prevalência da Covid-19 (EpiCovid-19) terá mais duas etapas no estado. Unisc é parceira da iniciativa e atuará na coleta de dados em Santa Cruz do Sul.

 

 

O estudo de Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Rio Grande do Sul (Epicovid19-RS), que estima o número de casos de coronavírus na população gaúcha, contará mais duas etapas financiadas pelo programa Todos pela Saúde e outras entidades. A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) é parceira da iniciativa desde o seu início e seguirá atuando na coleta de dados em 500 domicílios sorteados no município.

O Epicovid19 é o único estudo populacional sobre coronavírus no mundo a realizar oito fases de acompanhamentos com a população das mesmas cidades. A próxima etapa será realizada entre 5 e 8 de fevereiro e a seguinte, em data ainda a ser definida, no mês de abril. O diferencial destas duas etapas adicionais é que haverá a inclusão de um novo teste de anticorpos para a covid-19, junto com os testes rápidos e entrevistas que já fazem parte dos procedimentos do estudo.

O método de testagem adicional, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, se possui maior precisão para identificar a presença de anticorpos para a Covid-19, especialmente em casos de infecções mais antigas. No estudo comparativo, realizado por pesquisadores da UFPel, o teste batizado de S-UFRJ apresentou alta sensibilidade e estabilidade – em torno de 92% - para detectar anticorpos mesmo após cinco meses da infecção, enquanto os testes rápidos da marca Wondfo, já utilizados nos estudos populacionais, mostraram quedas de sensibilidade para identificar anticorpos da Covid-19 depois de três a quatro meses da infecção.

Segundo a epidemiologista Mariângela Silveira, integrante da equipe de cientistas da Universidade Federal de Pelotas que coordena a pesquisa, “testes sorológicos, do tipo que detectam a presença de anticorpos no soro sanguíneo, são fundamentais em contextos de surtos de doenças infecciosas. Eles têm o potencial de identificar a real prevalência da infecção, permitindo que medidas como a taxa de mortalidade sejam calculadas com precisão e estratégias de enfrentamento da pandemia sejam tomadas com base em evidências”, afirma.

COMO ACONTECE A PESQUISA?

O funcionamento da pesquisa segue o mesmo das etapas anteriores: entrevistadores coordenados pelo Instituto de Pesquisa e Opinião (IPO) visitam as casas de 4,5 mil famílias em nove cidades gaúchas, para convidar os moradores a realizar os testes e responder a um breve questionário sobre ocorrência de sintomas e acesso a serviços de saúde. Santa Cruz do Sul é uma das cidades participantes do estudo e conta com apoio da Unisc para a realização da pesquisa com a população local.

“A Unisc novamente se colocou à disposição para ser parceira do Governo do Estado, juntamente com a UFPel e outras universidades, para a realização da pesquisa. Aqui em Santa Cruz do Sul teremos a coleta de dados em 500 domicílios. As residências selecionadas serão sorteadas através dos setores censitários do IBGE. A única mudança nestas duas novas etapas é a coleta extra de sangue para a realização de um teste complementar que visa validar os resultados obtidos”, explica a doutora em Biologia Molecular e Celular e professora da Unisc, Andreia Valim, que atua na EpiCovid-19.

Além de responder perguntas relacionados à Covid-19, o participante tem sua amostra sanguínea coletada – através de um pequeno furo na ponta do dedo – para fazer os testes. O teste rápido tem o resultado na hora e o novo teste, denominado Elisa-UFRJ, é encaminhado para análise no Laboratório de Vacinologia do Núcleo de Biotecnologia da UFPel com tempo previsto de uma semana para processamento dos resultados.

QUEM REALIZA A PESQUISA EPICOVID-19?

A pesquisa EpiCovid-19 é coordenada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e pelo Governo do Estado Rio Grande do Sul. Além disso, conta com financiamento do programa Todos pela Saúde, do Banrisul, do Instituto Serrapilheira, da Unimed Porto Alegre e do Instituto Cultural Floresta.  

Uma rede de doze universidade públicas e privadas em todo o estado também participa da iniciativa: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos); Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc); Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana); Universidade de Caxias do Sul (UCS); IMED e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/Passo Fundo), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Universidade La Salle (Unilasalle).

 

Notícias

O Estudo que analisa a prevalência da Covid-19 (EpiCovid-19) terá mais duas etapas no estado. Unisc é parceira da iniciativa e atuará na coleta de dados em Santa Cruz do Sul.

 

 

O estudo de Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Rio Grande do Sul (Epicovid19-RS), que estima o número de casos de coronavírus na população gaúcha, contará mais duas etapas financiadas pelo programa Todos pela Saúde e outras entidades. A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) é parceira da iniciativa desde o seu início e seguirá atuando na coleta de dados em 500 domicílios sorteados no município.

O Epicovid19 é o único estudo populacional sobre coronavírus no mundo a realizar oito fases de acompanhamentos com a população das mesmas cidades. A próxima etapa será realizada entre 5 e 8 de fevereiro e a seguinte, em data ainda a ser definida, no mês de abril. O diferencial destas duas etapas adicionais é que haverá a inclusão de um novo teste de anticorpos para a covid-19, junto com os testes rápidos e entrevistas que já fazem parte dos procedimentos do estudo.

O método de testagem adicional, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, se possui maior precisão para identificar a presença de anticorpos para a Covid-19, especialmente em casos de infecções mais antigas. No estudo comparativo, realizado por pesquisadores da UFPel, o teste batizado de S-UFRJ apresentou alta sensibilidade e estabilidade – em torno de 92% - para detectar anticorpos mesmo após cinco meses da infecção, enquanto os testes rápidos da marca Wondfo, já utilizados nos estudos populacionais, mostraram quedas de sensibilidade para identificar anticorpos da Covid-19 depois de três a quatro meses da infecção.

Segundo a epidemiologista Mariângela Silveira, integrante da equipe de cientistas da Universidade Federal de Pelotas que coordena a pesquisa, “testes sorológicos, do tipo que detectam a presença de anticorpos no soro sanguíneo, são fundamentais em contextos de surtos de doenças infecciosas. Eles têm o potencial de identificar a real prevalência da infecção, permitindo que medidas como a taxa de mortalidade sejam calculadas com precisão e estratégias de enfrentamento da pandemia sejam tomadas com base em evidências”, afirma.

COMO ACONTECE A PESQUISA?

O funcionamento da pesquisa segue o mesmo das etapas anteriores: entrevistadores coordenados pelo Instituto de Pesquisa e Opinião (IPO) visitam as casas de 4,5 mil famílias em nove cidades gaúchas, para convidar os moradores a realizar os testes e responder a um breve questionário sobre ocorrência de sintomas e acesso a serviços de saúde. Santa Cruz do Sul é uma das cidades participantes do estudo e conta com apoio da Unisc para a realização da pesquisa com a população local.

“A Unisc novamente se colocou à disposição para ser parceira do Governo do Estado, juntamente com a UFPel e outras universidades, para a realização da pesquisa. Aqui em Santa Cruz do Sul teremos a coleta de dados em 500 domicílios. As residências selecionadas serão sorteadas através dos setores censitários do IBGE. A única mudança nestas duas novas etapas é a coleta extra de sangue para a realização de um teste complementar que visa validar os resultados obtidos”, explica a doutora em Biologia Molecular e Celular e professora da Unisc, Andreia Valim, que atua na EpiCovid-19.

Além de responder perguntas relacionados à Covid-19, o participante tem sua amostra sanguínea coletada – através de um pequeno furo na ponta do dedo – para fazer os testes. O teste rápido tem o resultado na hora e o novo teste, denominado Elisa-UFRJ, é encaminhado para análise no Laboratório de Vacinologia do Núcleo de Biotecnologia da UFPel com tempo previsto de uma semana para processamento dos resultados.

QUEM REALIZA A PESQUISA EPICOVID-19?

A pesquisa EpiCovid-19 é coordenada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e pelo Governo do Estado Rio Grande do Sul. Além disso, conta com financiamento do programa Todos pela Saúde, do Banrisul, do Instituto Serrapilheira, da Unimed Porto Alegre e do Instituto Cultural Floresta.  

Uma rede de doze universidade públicas e privadas em todo o estado também participa da iniciativa: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos); Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc); Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana); Universidade de Caxias do Sul (UCS); IMED e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/Passo Fundo), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Universidade La Salle (Unilasalle).

 

MENU PRINCIPAL