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Mestra conquistou o segundo lugar no prêmio Boas Práticas em Avaliação Psicológica e mestrando recebeu menção honrosa 

No último mês de julho ocorreu o XII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica, do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP), em Belo Horizonte/MG. Na ocasião, a mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Lorena Milon, e o mestrando do PPGPsi, Mateus Alves Ferreira, foram premiados. Lorena conquistou o segundo lugar no prêmio Boas Práticas em Avaliação Psicológica com o produto técnico desenvolvido durante o mestrado intitulado "Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) adaptada para a Língua Brasileira de Sinais". Já Mateus recebeu menção honrosa pelo trabalho que faz parte do projeto de mestrado "Práticas de acolhimento nos processos de avaliação psicológica no contexto do trânsito"

Na dissertação, Lorena teve como orientadora a professora Valéria Gonzatti. O trabalho aborda um dos maiores desafios no atendimento em saúde mental à comunidade surda: a falha na comunicação entre profissionais e pacientes. “A escassez de instrumentos psicológicos adaptados à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) compromete diretamente a precisão diagnóstica, a adesão ao tratamento e a dignidade do cuidado prestado”, escreve Lorena na pesquisa. 

O objetivo central do trabalho foi adaptar a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) para a LIBRAS, desenvolvendo uma versão digital acessível e funcional. O produto técnico está disponível em uma plataforma digital (https://careyears.com). A solução apresenta vídeos com sinalização em LIBRAS, áudio em português e tradução escrita das perguntas. A navegação é intuitiva, garantindo compreensão mesmo para profissionais que não dominam LIBRAS. A plataforma foi avaliada positivamente por cinco juízes e pelos pacientes surdos.    

“A iniciativa representa um marco no avanço da Avaliação Psicológica Inclusiva. O instrumento criado atende não apenas aos critérios técnicos da psicologia, mas, sobretudo, às necessidades de uma população historicamente negligenciada. A ferramenta oferece maior autonomia ao paciente surdo, promovendo acolhimento e respeito à sua identidade linguística e cultural. Além disso, estimula práticas clínicas mais acessíveis, tecnológicas e humanizadas”, conclui Lorena. 

Já Mateus também tem como orientadora a professora Valéria Gonzatti. Ele explica que o trabalho foi fruto de um relato de experiência de um psicólogo do tráfego que atua como avaliador no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O relato contemplou o tema e tratou sobre a experiência de atuar como avaliador no contexto do trânsito. “Também sobre quais ações realiza neste campo para tornar a avaliação psicológica um meio para compreender a dinâmica psíquica  do sujeito, sendo possível transcender o aspecto pericial e executar ações de acolhimento, quando constatado algum indício de sofrimento psíquico no avaliado. Essa prática de acolhimento permite enxergar o indivíduo para além dos resultados de sua avaliação e atendê-lo na sua dificuldade, contribuindo, desta forma, para a promoção e manutenção da saúde mental de motoristas e candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH).” 

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Mestra conquistou o segundo lugar no prêmio Boas Práticas em Avaliação Psicológica e mestrando recebeu menção honrosa 

No último mês de julho ocorreu o XII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica, do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP), em Belo Horizonte/MG. Na ocasião, a mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Lorena Milon, e o mestrando do PPGPsi, Mateus Alves Ferreira, foram premiados. Lorena conquistou o segundo lugar no prêmio Boas Práticas em Avaliação Psicológica com o produto técnico desenvolvido durante o mestrado intitulado "Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) adaptada para a Língua Brasileira de Sinais". Já Mateus recebeu menção honrosa pelo trabalho que faz parte do projeto de mestrado "Práticas de acolhimento nos processos de avaliação psicológica no contexto do trânsito"

Na dissertação, Lorena teve como orientadora a professora Valéria Gonzatti. O trabalho aborda um dos maiores desafios no atendimento em saúde mental à comunidade surda: a falha na comunicação entre profissionais e pacientes. “A escassez de instrumentos psicológicos adaptados à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) compromete diretamente a precisão diagnóstica, a adesão ao tratamento e a dignidade do cuidado prestado”, escreve Lorena na pesquisa. 

O objetivo central do trabalho foi adaptar a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) para a LIBRAS, desenvolvendo uma versão digital acessível e funcional. O produto técnico está disponível em uma plataforma digital (https://careyears.com). A solução apresenta vídeos com sinalização em LIBRAS, áudio em português e tradução escrita das perguntas. A navegação é intuitiva, garantindo compreensão mesmo para profissionais que não dominam LIBRAS. A plataforma foi avaliada positivamente por cinco juízes e pelos pacientes surdos.    

“A iniciativa representa um marco no avanço da Avaliação Psicológica Inclusiva. O instrumento criado atende não apenas aos critérios técnicos da psicologia, mas, sobretudo, às necessidades de uma população historicamente negligenciada. A ferramenta oferece maior autonomia ao paciente surdo, promovendo acolhimento e respeito à sua identidade linguística e cultural. Além disso, estimula práticas clínicas mais acessíveis, tecnológicas e humanizadas”, conclui Lorena. 

Já Mateus também tem como orientadora a professora Valéria Gonzatti. Ele explica que o trabalho foi fruto de um relato de experiência de um psicólogo do tráfego que atua como avaliador no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O relato contemplou o tema e tratou sobre a experiência de atuar como avaliador no contexto do trânsito. “Também sobre quais ações realiza neste campo para tornar a avaliação psicológica um meio para compreender a dinâmica psíquica  do sujeito, sendo possível transcender o aspecto pericial e executar ações de acolhimento, quando constatado algum indício de sofrimento psíquico no avaliado. Essa prática de acolhimento permite enxergar o indivíduo para além dos resultados de sua avaliação e atendê-lo na sua dificuldade, contribuindo, desta forma, para a promoção e manutenção da saúde mental de motoristas e candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH).” 

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