A compreensão da rotina da política e a dimensão do processo legislativo brasileiro foram os principais aspectos da experiência
No mês de setembro, dezenove acadêmicos dos cursos de Direito dos campi de Montenegro e Capão da Canoa embarcaram para uma experiência que ultrapassou o aprendizado em sala de aula. Sob a coordenação da professora Karina Meneghetti Brendler, subcoordenadora dos cursos, a IX Viagem de Estudos Jurídicos a Brasília oportunizou conhecer de perto o funcionamento das mais altas instâncias do Poder Judiciário e Legislativo do Brasil.
Os estudantes visitaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Superior Tribunal Militar (STM), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Palácio da Alvorada, além de espaços como o Memorial JK, o Memorial dos Povos Indígenas, a Catedral Metropolitana e o Santuário Dom Bosco. A visita aos gabinetes do senador Paulo Paim e do deputado federal Heitor Schuch também marcou o roteiro, permitindo aos alunos compreenderem a rotina da política e a dimensão do processo legislativo brasileiro.
Para a estudante Vanessa Dalpiaz, de Capão da Canoa, a experiência foi transformadora e contemplou tudo o que já viram nos livros, segundo ela “Brasília não foi apenas um destino, foi um marco na nossa formação”, relatou. O acadêmico Pedro Tadeu Krein, do campus Montenegro, destacou a emoção de presenciar o funcionamento das cortes superiores. “Assistir a uma sessão no STF e acompanhar os julgamentos no TST foi extraordinário. A teoria ganhou corpo, e o Direito passou a ter um significado muito mais real e humano”, destaca.
O grupo foi recebido pelos ministros Hugo Scheuermann, do TST, Flávio Dino, do STF, e realizaram uma visita ao Tenente-Brigadeiro William de Oliveira Barros, ex-presidente do STM, cuja palestra inspirou o grupo pela dedicação e amor à Justiça. Para a professora Karina Meneghetti Brendler, mais do que uma atividade acadêmica, a viagem foi um convite à reflexão e ao pertencimento. “Queremos que nossos alunos conheçam o mundo ao seu redor, que compreendam o papel do Direito na transformação social, mas também que aprendam a olhar para o outro. Essa viagem foi sobre conhecimento, mas, sobretudo, sobre humanidade”, finaliza.



