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Desde que começou sua história em competições, em 2007, foram muitos os desafios e as conquistas do Baja de Galpão. Este ano, em resposta ao trabalho árduo, a equipe foi finalista em uma competição mundial.

Desde 2007, quando estreou em sua primeira competição – ainda sem êxito classificatório -, o Baja de Galpão está em constante evolução. A equipe, atualmente formada por 15 integrantes ativos, não mede esforços para alcançar seus objetivos, ampliar conhecimentos e tornar os projetos cada vez melhores. Recentemente, em resposta aos anos de dedicação, a equipe ficou entre as cinco melhores do mundo na Knowledge Event, uma competição de nível mundial.

“O professor Elpídio Nara, primeiro coordenador do Baja, foi para Piracicaba, com alguns alunos, aprender sobre as competições e iniciar o trabalho. Em 2007, o Baja estreou em competição, mas o carro não foi aprovado na segurança e, portanto, eliminado. Fui convidado a coordenar a equipe, pouco antes do Baja Sul, em 2010. E, no ano de 2011, fizemos o planejamento estratégico da equipe, definindo que deveríamos nos classificar para o mundial em dez anos”, relembra o coordenador do Baja, professor Fernando Sansone.

A estratégia foi seguida e, aquilo que parecia um sonho, se tornou realidade: o Baja de Galpão chegou no mundial. Para o atual capitão do Baja, Leonardo Nagel Carvalho, “a meta para esta competição era ficar entre os dez primeiros colocados, já sendo bem otimistas e ambiciosos. Acompanhamos as competições mundiais e algumas das equipes que participaram servem de inspiração para nós, por isso sabíamos do altíssimo nível. Quando os resultados da prova foram divulgados, não conseguimos acreditar no resultado. Foi uma sensação indescritível”.

Desde 2020, a equipe enfrenta o obstáculo de trabalhar e participar das competições durante a pandemia. Conforme Fernando, “foi bem desafiador, pois antes da pandemia já estávamos com o projeto de um carro novo praticamente pronto. Esperamos passar o primeiro de lockdown e logo partimos para a fabricação do novo protótipo, cumprindo as restrições sanitárias impostas”.

Duas competições ocorreram em formato virtual, a 18ª Competição Baja SAE Brasil – Etapa Sul Fase Digital, em que foram campeões gerais, e a apresentação dos projetos no Knowledge Event da competição mundial, em que ficaram entre os cinco primeiros colocados. “A equipe conseguiu administrar muito bem as adversidades da pandemia. Despertamos a surpresa dos juízes americanos por tudo o que conseguimos fazer, mesmo com tão poucas pessoas envolvidas.”, conta Leonardo.

O capitão ainda destaca que “a excepcional colocação no campeonato mundial, foi uma verdadeira superação individual de cada integrante que participou ativamente. Superamos várias barreiras, como o idioma, por exemplo. Vale ressaltar que a conquista também é de todos os integrantes que já compuseram a equipe no passado e que de alguma forma contribuíram para sua evolução”.


Olhar no futuro!

Pensando no futuro, a primeira meta do baja é captar novos acadêmicos de Engenharia para dar continuidade ao trabalho. Também vão precisar adequar seus projetos: “a organizadora das competições internacionais definiu que, a partir de 2023, só irão permitir veículos com tração nas 4 rodas. Então, hoje trabalhamos para projetar e construir um protótipo com essas características, que ainda não são exigidas nas competições brasileiras, porém tudo indica a inclusão em um futuro bem próximo.”, afirma o capitão Leonardo.

Sobre a participação dos acadêmicos na equipe do Baja de Galpão, o professor Fernando destaca que é essencial para aplicar a prática da teoria das salas de aula, com autonomia em desenvolver novas soluções. “O mercado percebe e valoriza os engenheiros que participam dos projetos estudantis da SAE, justamente por entender que oferecem uma extensa carga prática de engenharia que não estão no currículo e trazem para o aluno um extraordinário diferencial. Os juízes das competições são engenheiros que atuam no mercado e ficam de olho nos talentos das equipes”.

Linha do tempo das competições

O primeiro pódio ocorreu no Baja Sul, em 2015, quando ficaram em 3º lugar. A motivação se fortaleceu para o ano seguinte, onde foram campeões do Baja SAE Brasil - Etapa Sul, com mais de 30 pontos à frente do segundo colocado.

Desde então, o foco passou a ser em manter o nível da equipe, considerando que o projeto conta com alta rotatividade de integrantes – que precisam deixar a equipe ao concluir a graduação em Engenharia. Também, foram desenvolvidas metas e estratégias.

Seguindo a trajetória de extrema dedicação, em 2019, na Competição Baja SAE Brasil, pela primeira vez, a equipe finalizou a apresentação dos projetos, ficando em primeiro lugar entre equipes dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Ao fim desta competição, a equipe se classificou em 2º lugar geral, com destaque e reconhecimento de outras Universidades.

O ano de 2020 representou grandes vitórias, quando o Baja de Galpão foi o vencedor da Competição Baja SAE Brasil, entre outras 78 equipes de todo o país. Esta conquista, inédita para a região sul do Brasil, garantiu o lugar da equipe na etapa mundial em Louisville, nos Estados Unidos.

Devido a pandemia, a Competição Mundial, intitulada Knowledge Event, ocorreu de forma virtual, sendo avaliadas somente as apresentações do projeto. O desempenho da equipe se destacou: foram os 27º colocados, entre 155 Universidades do mundo inteiro. O Baja de Galpão ficou, inclusive, na frente de universidades renomadas nos Estados Unidos. 

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Desde que começou sua história em competições, em 2007, foram muitos os desafios e as conquistas do Baja de Galpão. Este ano, em resposta ao trabalho árduo, a equipe foi finalista em uma competição mundial.

Desde 2007, quando estreou em sua primeira competição – ainda sem êxito classificatório -, o Baja de Galpão está em constante evolução. A equipe, atualmente formada por 15 integrantes ativos, não mede esforços para alcançar seus objetivos, ampliar conhecimentos e tornar os projetos cada vez melhores. Recentemente, em resposta aos anos de dedicação, a equipe ficou entre as cinco melhores do mundo na Knowledge Event, uma competição de nível mundial.

“O professor Elpídio Nara, primeiro coordenador do Baja, foi para Piracicaba, com alguns alunos, aprender sobre as competições e iniciar o trabalho. Em 2007, o Baja estreou em competição, mas o carro não foi aprovado na segurança e, portanto, eliminado. Fui convidado a coordenar a equipe, pouco antes do Baja Sul, em 2010. E, no ano de 2011, fizemos o planejamento estratégico da equipe, definindo que deveríamos nos classificar para o mundial em dez anos”, relembra o coordenador do Baja, professor Fernando Sansone.

A estratégia foi seguida e, aquilo que parecia um sonho, se tornou realidade: o Baja de Galpão chegou no mundial. Para o atual capitão do Baja, Leonardo Nagel Carvalho, “a meta para esta competição era ficar entre os dez primeiros colocados, já sendo bem otimistas e ambiciosos. Acompanhamos as competições mundiais e algumas das equipes que participaram servem de inspiração para nós, por isso sabíamos do altíssimo nível. Quando os resultados da prova foram divulgados, não conseguimos acreditar no resultado. Foi uma sensação indescritível”.

Desde 2020, a equipe enfrenta o obstáculo de trabalhar e participar das competições durante a pandemia. Conforme Fernando, “foi bem desafiador, pois antes da pandemia já estávamos com o projeto de um carro novo praticamente pronto. Esperamos passar o primeiro de lockdown e logo partimos para a fabricação do novo protótipo, cumprindo as restrições sanitárias impostas”.

Duas competições ocorreram em formato virtual, a 18ª Competição Baja SAE Brasil – Etapa Sul Fase Digital, em que foram campeões gerais, e a apresentação dos projetos no Knowledge Event da competição mundial, em que ficaram entre os cinco primeiros colocados. “A equipe conseguiu administrar muito bem as adversidades da pandemia. Despertamos a surpresa dos juízes americanos por tudo o que conseguimos fazer, mesmo com tão poucas pessoas envolvidas.”, conta Leonardo.

O capitão ainda destaca que “a excepcional colocação no campeonato mundial, foi uma verdadeira superação individual de cada integrante que participou ativamente. Superamos várias barreiras, como o idioma, por exemplo. Vale ressaltar que a conquista também é de todos os integrantes que já compuseram a equipe no passado e que de alguma forma contribuíram para sua evolução”.


Olhar no futuro!

Pensando no futuro, a primeira meta do baja é captar novos acadêmicos de Engenharia para dar continuidade ao trabalho. Também vão precisar adequar seus projetos: “a organizadora das competições internacionais definiu que, a partir de 2023, só irão permitir veículos com tração nas 4 rodas. Então, hoje trabalhamos para projetar e construir um protótipo com essas características, que ainda não são exigidas nas competições brasileiras, porém tudo indica a inclusão em um futuro bem próximo.”, afirma o capitão Leonardo.

Sobre a participação dos acadêmicos na equipe do Baja de Galpão, o professor Fernando destaca que é essencial para aplicar a prática da teoria das salas de aula, com autonomia em desenvolver novas soluções. “O mercado percebe e valoriza os engenheiros que participam dos projetos estudantis da SAE, justamente por entender que oferecem uma extensa carga prática de engenharia que não estão no currículo e trazem para o aluno um extraordinário diferencial. Os juízes das competições são engenheiros que atuam no mercado e ficam de olho nos talentos das equipes”.

Linha do tempo das competições

O primeiro pódio ocorreu no Baja Sul, em 2015, quando ficaram em 3º lugar. A motivação se fortaleceu para o ano seguinte, onde foram campeões do Baja SAE Brasil - Etapa Sul, com mais de 30 pontos à frente do segundo colocado.

Desde então, o foco passou a ser em manter o nível da equipe, considerando que o projeto conta com alta rotatividade de integrantes – que precisam deixar a equipe ao concluir a graduação em Engenharia. Também, foram desenvolvidas metas e estratégias.

Seguindo a trajetória de extrema dedicação, em 2019, na Competição Baja SAE Brasil, pela primeira vez, a equipe finalizou a apresentação dos projetos, ficando em primeiro lugar entre equipes dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Ao fim desta competição, a equipe se classificou em 2º lugar geral, com destaque e reconhecimento de outras Universidades.

O ano de 2020 representou grandes vitórias, quando o Baja de Galpão foi o vencedor da Competição Baja SAE Brasil, entre outras 78 equipes de todo o país. Esta conquista, inédita para a região sul do Brasil, garantiu o lugar da equipe na etapa mundial em Louisville, nos Estados Unidos.

Devido a pandemia, a Competição Mundial, intitulada Knowledge Event, ocorreu de forma virtual, sendo avaliadas somente as apresentações do projeto. O desempenho da equipe se destacou: foram os 27º colocados, entre 155 Universidades do mundo inteiro. O Baja de Galpão ficou, inclusive, na frente de universidades renomadas nos Estados Unidos. 

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