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A iniciativa vêm ocorrendo em outras oito cidades, em pesquisa do Governo do Estado com apoio de universidades parceiras

 

 

A primeira pesquisa que estima o número de pessoas que já contraíram o coronavírus no estado do Rio Grande do Sul inicia sua 3ª fase de testes rápidos neste fim de semana. A meta é testar e entrevistar 4,5 mil pessoas, entre os dias 9 e 11 de maio, nas nove cidades das regiões demográficas do estado, segundo classificação do IBGE, sendo elas Canoas, Caixas do Sul, Ijuí,  Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana.

Em Santa Cruz do Sul serão realizados 500 novos testes. Segundo a bióloga e professora da Unisc, Lia Possuelo, haverá uma nova preparação com os pesquisadores voluntários nesta sexta, 8: "hoje a noite faremos a requalificação dos entrevistadores, que são estudantes da Unisc dos cursos da área da saúde, para que amanhã eles comecem  a 3ª fase nos 50 setores censitários de Santa Cruz do  Sul."

A pesquisa inédita do Governo do Estado é coordenada pela UFPel, contando com apoio da Unisc e de outras universidades gaúchas. O objetivo central é mapear os casos de coronavírus e acompanhar, quinzenalmente, a velocidade de disseminação do contágio no estado. 

Os custos do estudo, de R$ 1,5 milhão, têm financiamento da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro. Os resultados são divulgados por integrantes da coordenação do estudo e do Governo do RS em aproximadamente 48 horas após a finalização de cada rodada do inquérito populacional.

 O que ocorre na visita dos pesquisadores?

Durante a visita, os entrevistadores coletam uma amostra de sangue (uma gota) da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. Enquanto o resultado é processado, os participantes respondem um breve questionário de informações sócio demográficas básicas, sobre sintomas da Covid-19 nas últimas semanas, busca por assistência médica e rotina da família em relação às medidas de prevenção e isolamento social. 

Se o resultado for positivo, os profissionais entregam um informativo com orientações e repassam o contato do participante para acompanhamento e suporte da secretaria de saúde do município. É fundamental que as pessoas recebam os entrevistadores e participem da pesquisa. Somente com essa colaboração, o estudo poderá chegar a resultados precisos e subsidiar estratégias de enfrentamento da pandemia.

Em caso de dúvida, os participantes poderão entrar em contato com os órgãos de segurança do município para checar a abordagem à casa. A Brigada Militar e a Guarda Municipal das localidades estão apoiando o estudo e têm informações sobre os locais de visitação previstos na pesquisa.

 

Terceira rodada irá monitorar avanço do coronavírus

Evidências de etapas anteriores mostraram que os casos notificados da Covid-19 representam uma parcela pequena da população infectada, em comparação com a realidade do número de casos na população. Para cada diagnóstico confirmado da doença no RS, o estudo estima que existem ao redor de doze casos não notificados.

A última etapa confirmou também a alta transmissibilidade do vírus no ambiente doméstico. Pela primeira vez, foram testadas as pessoas que moravam com as que tiveram teste positivo para Covid-19. No total, 75% dos que dividiam a residência com o participante com teste positivo apresentaram o mesmo resultado no exame.

Além disso, a pesquisa indica queda da adesão às recomendações de distanciamento social. Dos 4.500 entrevistados, 28,3% disseram sair de casa todos os dias. Na primeira etapa, a proporção era de 20,6%. As cidades onde as pessoas mais saem às ruas diariamente foram Passo Fundo, Ijuí e Santa Cruz do Sul.

Para conhecer em detalhes os resultados da última etapa da pesquisa, acesse a apresentação dos dados em https://bit.ly/EPICOVID19-2ªetapa

 
 
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