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Docente usou como base retratos da época que mostram o pintor

O professor do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Promoção da Saúde e do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Deivis de Campos, teve os resultados de uma publicação científica divulgados na revista italiana Neurological Sciences. O texto traz novas descobertas sobre uma doença que o pintor Michelangelo podia ter e que pode explicar a cegueira do artista na velhice.

Segundo o professor, com base em retratos da época, a descrição fornece novas evidências de que o célebre artista renascentista e gênio da anatomia humana, Michelangelo Buonarroti (1475-1564), sofria de um distúrbio vascular conhecido como arterite de células gigantes ou doença de Horton. Dois retratos e uma escultura em bronze produzidos entre 1535 e a segunda metade do século XVI, nos quais Michelangelo foi representado com mais de 60 anos, revelam dilatação da artéria temporal superficial compatível com a encontrada nos pacientes com doença de Horton ou mesmo com arteriosclerose crônica. 

“Além disso, autores especializados indicam que Michelangelo apresentava alguns dos sintomas neurológicos dessa doença (cegueira na velhice, depressão e febre). Esses achados, pelo menos em parte, podem explicar a origem das debilitações neurológicas que Michelangelo enfrentou na velhice e que podem até ter contribuído para a morte dele. Assim, esta descrição pode servir como uma ferramenta importante para analisar o estado de saúde do artista durante a vida”, diz o professor.

A pesquisa pode ser lida no link (clique aqui).

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