Evento abordou também a participação social
No dia 22 de outubro, ocorreu no Auditório Central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) a abertura do III Congresso Intersetorial de Políticas Públicas e Participação Social no Sistema Prisional. O momento reuniu profissionais da saúde, educação, segurança, pesquisadores, gestores e comunidade, para debater as possibilidades de fortalecimento, construção e qualificação de saberes e práticas voltadas à organização, gestão, pesquisa e planejamento no contexto prisional. Em sua terceira edição, o congresso reafirma seu caráter intersetorial e interinstitucional, contando com a participação de especialistas brasileiros e da América Latina.
Estiveram presentes na mesa de abertura, o reitor da Unisc, Rafael Frederico Henn; o chefe da Divisão de Apoio à Gestão Penitenciária e Inovação da Diretoria de Políticas Penitenciárias da Senappen, Antonio Henrique Resende; Assessora Técnica do Ministério da Saúde, Patrícia Werlang; o juiz-corregedor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Bruno de Lamare; secretário-adjunto de Sistemas Penal e Socioeducativo, Cesar Kurtz.
Ainda, representando a Secretaria de Estado de Saúde, a coordenadora da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluci Reis; coordenador da 6ª Coordenadoria Regional de Educação e representando a Secretaria de Estado da Educação, Luiz Ricardo Pinho de Moura; representando o superintendente da Polícia Penal do Rio Grande do Sul, Sérgio Vila Galvão; superintendente-adjunta da Polícia Penal do Rio Grande do Sul, Deisy Vergara; diretora-geral da Polícia Penal, Samantha Longo; secretário municipal de Segurança e Trânsito, Reginaldo de Campos; presidente da Federação dos Conselhos da Comunidade da Área Penitenciária do Rio Grande do Sul, Nilton Caldas; presidente da Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose, Ricardo Arcêncio; e a presidente da Comissão Organizadora, Lia Gonçalves Possuelo.
Na sua fala, o reitor, Rafael Henn, enfatizou a relevância da Unisc enquanto universidade comunitária na promoção de ações de extensão, pesquisa e ensino, diante de problemas comunitários. “Ter um evento como esse, que fala sobre o sistema prisional, sobre educação e sobre saúde é um orgulho para todos nós. Vocês citaram um agradecimento, mas eu preciso dizer, somos nós que agradecemos. Nós que temos a oportunidade, a possibilidade de levar o nosso trabalho, de cumprir o nosso papel comunitário”.
Já Patrícia Werlang destacou a importância da articulação entre academia, gestão e sociedade civil na construção de uma resposta qualificada para o sistema prisional. “Certamente, a colaboração da Universidade, tem dado uma grande contribuição para a construção dessa resposta”.
Para Antônio Resende, as discussões interdisciplinares sobre a realidade do sistema prisional, não devem ficar só no papel. Destacando o Plano Pena Justa, criado para enfrentar a situação de calamidade nas prisões brasileiras, ele enfatiza que o impacto gerado pelas metas, “é um reconhecimento que temos que fazer. Esse plano Pena Justa tirou o sistema prisional lá debaixo do tapete e colocou em cima da mesa”.
Ao longo da programação, foram promovidas palestras, mesas-redondas, workshops e mostras de experiências sobre saúde, controle social, trabalho, educação e alternativas penais no sistema prisional. A proposta engloba também a V Mostra Estadual de Experiências na Saúde Prisional, X Seminário de Política Prisional e Direitos Humanos da 8ª DPR e I Fórum de Saúde Mental e Qualidade de Vida do Servidor Penitenciário.
Texto e fotos: Estagiária Gabriela Janaína da Silva
sob supervisão das jornalistas Tatiane Luci Rodrigues e Bruna Lovato
Fotos: Bruna Lovato/Unisc


