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Atividade reúne escolas públicas e privadas da educação básica dos Vales do Rio Pardo e Jacuí-Centro e Litoral Norte

Mais uma edição da Feira de Ciências ocorre na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) reunindo escolas públicas e privadas da educação básica dos Vales do Rio Pardo e Jacuí-Centro e Litoral Norte. Nesta quinta-feira, ocorrem as apresentações presenciais dos projetos. Mais de 450 estudantes e professores estão no salão da Biblioteca Central da Unisc.

Realizada com mais uma edição, a coordenadora geral da Feira de Ciências, professora Cláudia Mendes Mählmann, enfatizou a troca do espaço. No ano passado, a Feira ocorreu em salas de aula na Universidade. “Neste ano, até com uma diminuição na procura pelo remoto, sentimos a necessidade de colocar todos os projetos em um mesmo espaço para a troca de experiências entre as escolas. E deu certo”, comemora.

Fotos: Bruna Lovato/Unisc

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Ao todo, 100 projetos participam da edição deste ano. A maioria de maneira presencial. Uma das turmas que veio de mais longe foi da Escola Estadual Lourenço Leon Von Langendonck, de Maquiné. A turma do Ensino Médio apresenta o trabalho “Tampinhas do Bem: Reciclando para Cuidar da Vida”. Tem a coordenação do professor Emerson Arli Magni da Silva que, pela segunda vez, participa da Feira.

“Já arrecadamos mais de uma tonelada de tampinhas que são doadas para o Instituto do Câncer Infantil de Porto Alegre. O projeto já foi abraçado por toda a escola, já que todas as turmas também recolhem tampinhas. No final, a que mais arrecadar vai ganhar uma viagem para o Parque Histórico de Osório, uma maneira de incentivar a cultura também”, ressalta o professor.

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Turma de Maquiné

Superando os desafios

O estudante Gabriel Heineck Haberkamp, da Escola de Ensino Médio Técnico Senac de Santa Cruz, apresenta o projeto “Acessibilidade digital”, com orientação da professora Nemora Francine Backes. Deficiente visual desde que nasceu, Gabriel tem um canal no Youtube com mais de 76 mil inscritos. Com foco em tecnologia, o canal traz diversos vídeos sobre programação, jogos acessíveis para cegos, aplicativos para celular, programas úteis para pessoas com deficiência e muito mais. 

E foi por meio dessa imersão no mundo da internet que Gabriel começou a perceber que a acessibilidade nos sites estava piorando com o passar dos anos. “O projeto é para ajudar pessoas com deficiências. A ideia é criar uma espécie de Reclame Aqui da Acessibilidade, em que as empresas e aplicativos são avaliados e ganham estrelas pela acessibilidade. As que tiverem um site acessível ganham um Selo de Valorização ao Usuário. A ideia é conscientizar as empresas sobre a importância do tema e tornar a web mais diversificada e inclusiva”, explica.

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Gabriel e a professora Nemora

Saiba mais

Nesta etapa, cada projeto terá mais três avaliações. Do resultado das duas fases de avaliação, será obtida uma média final de cada trabalho e os três com maiores médias de cada grupo serão os projetos-destaque da Feira de Ciências, cuja lista vai ser divulgada em 17 de novembro. O evento integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e conta com o apoio do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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