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Foto: Josemar Santos 

 

Integrantes do Comitê de Direitos Humanos da Unisc estiveram reunidos nesta sexta-feira, 13 de julho, no bloco 53 da Instituição, para uma sessão ordinária. Dentre as pautas, discutiu-se a questão das manifestações de racismo na Universidade. Também esteve presente o coordenador da Assessoria Jurídica da Unisc (Ajur), professor Eltor Breunig, para prestar informações das providências jurídicas que estão sendo tomadas e que serão diretamente acompanhadas pelo grupo.

Segundo a presidente do Comitê, professora Caroline Müller Bitencourt, todas as ações e os setores da Unisc que já estão envolvidos com a questão de proteção e promoção de igualdades foram ponderados, trazendo proposições para intensificar tais demandas. Dentre elas estão: criar, no segundo semestre, uma página do Comitê com vídeos educativos e formativos na questão de proteção de minorias e promoção da igualdade, inclusive a racial; realizar a semana da promoção da diversidade, a fim de promover palestras, seminários, espaço para oficinas e divulgação de combate à discriminação, bem como cartilhas informativas sobre crime de racismo, xenofobia, combate à homofobia e à violência doméstica, igualdade feminina, acessibilidade e inclusão de deficientes, dentre outros.

“Tal evento deverá ser construído em diálogos com as associações do município e da região que atuam no combate à desigualdade, com a participação de órgãos institucionais e do poder público”, salientou Caroline. O Comitê também deverá levantar números sobre a condição de negros e pardos na Universidade, com o objetivo de intensificar ações de inclusão em ambientes institucionais e representativos.

Além disso, o grupo intensificará suas ações junto à Ouvidoria, ao Núcleo de Apoio ao Professor e ao Núcleo de Apoio Acadêmico da Unisc, para construir ações preventivas dialogando a partir de vivências institucionais relatadas por funcionários, estudantes e docentes. “Definiu-se que a capacitação de professores e de funcionários terá a presença do Comitê para contribuir no esclarecimento e na formação em direitos humanos e na promoção da diversidade. Acima de tudo, o Comitê reiterou seu compromisso em lutar contra qualquer forma de discriminação e ser agente propulsor na conscientização social por meio de ações preventivas, que evitem qualquer forma de violação da dignidade da pessoa humana”, afirmou Caroline.

 

​*Publicado por Felipe Nopes

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