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A Instituição oferece serviços em várias áreas como engenharia e gestão, agronegócio, direito, saúde e bem-estar, entre outras

A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) impacta na vida das pessoas de diversas maneiras. A Instituição oferece serviços em várias áreas como engenharia e gestão, agronegócio, direito, saúde e bem-estar, entre outras. O atendimento reforça o ideal comunitário da Instituição em atender as comunidades em que está inserida. 

Exemplo de quem utiliza os serviços é a cachoeirense Araci Trindade, de 58 anos. Ela vem, toda a semana, de Cachoeira do Sul até a Unisc, para receber atendimento na área de fisioterapia. Dona Araci é amputada de duas pernas por causa de uma trombose, provocada por fatores genéticos e por ter fumado por muitos anos. Já recebeu e utiliza próteses, muletas, andador e cadeira de rodas motorizada, que são atualizadas de tempos em tempos, via serviços públicos de saúde. 

São recursos que permitem que Araci leve uma vida com mais qualidade e independência. “Era uma luta para conseguir as coisas. Até que fui indicada por um médico de Cachoeira do Sul para vir aqui na Unisc. Aqui tenho qualidade ao fazer fisioterapia e consegui tudo o que preciso. A Unisc, para mim, é tudo de bom.”

Araci sofria muito, física e psicologicamente, pela condição de amputada e, com o tratamento humanizado que recebe da equipe, incentivando e sendo acolhedora, passou a se sentir bem, a aceitar e encarar a vida com mais motivação e positividade. “Logo quando perdi as minhas pernas eu entrei em depressão, mas hoje, por causa da Unisc, eu sou outra pessoa. Aqui o tratamento é 100%, nota 10, cheguei com vergonha, mas todos te levantam, a minha autoestima é outra”, conta.

Fotos: Bruna Lovato/Unisc

araci FotoBrunaLovato

Araci: "Aqui o tratamento é 100%, nota 10, cheguei com vergonha, mas todos te levantam, a minha autoestima é outra”

Por causa da Unisc, ela conheceu o pai

A estudante Julia Maria Lopes, de 27 anos, é filha única por parte de mãe, e embora soubesse o nome do pai e não lhe faltasse nada, sempre teve curiosidade de saber como ele era, qual a fisionomia, e se ela teria irmãos, tios e outros familiares. 

Em abril de 2018, aos 22 anos, por meio do Gabinete de Assistência Judiciária (GAJ), Julia, que mora em Santa Cruz do Sul, finalmente conheceu o pai, que reside em Santa Catarina, em um encontro carregado de emoção. “Foi então que eu passei de Julia Maria Lopes, para Julia Maria Lopes Canello”, conta emocionada.

A partir disso, ela teve o reconhecimento paterno e pôde acrescentar o sobrenome do pai nos documentos. Para aumentar ainda mais a emoção, esse encontro aconteceu no mesmo ano em que Julia iria se formar na Unisc, em Secretariado Executivo, e ela então pôde contar com a presença do pai e de parte dos novos familiares nesse momento tão marcante para ela. “Conheci meu pai e um tio em abril e em agosto foi minha formatura. No dia da solenidade,  conheci meus irmãos, minha madrasta, tias e tios, e minha avó”. 

Ela se sente muito grata pelo trabalho incrível de assistência, do início ao fim do processo, oferecido pelo GAJ. Foi graças a este trabalho que ela pôde preencher este espaço em branco que havia na vida dela e, a partir daí, ter uma parte importante da sua história resgatada. “Minha mãe foi perfeita quando se fala em dar amor. Ela sempre me disse quem era meu pai, como eles se conheceram, qual cidade ele morava, mas a minha vontade de conhecer era por querer saber da minha família paterna, para conseguir me resolver, pois eu tinha muitas perguntas na minha cabeça, e o GAJ me proporcionou responder essas questões”, lembra.

julia FotoBrunaLovato

Julia: "Eu tinha muitas perguntas na minha cabeça, e o GAJ me proporcionou responder essas questões”

Com 87 anos e vontade de aprender

A moradora de Rio Pardo Hilária Vaz, de 87 anos, não esconde a alegria de poder participar das atividades da Universidade do Adulto Maior (Uniama), modalidade de extensão vinculada ao Núcleo de Ação Comunitária (NAC). Tem como objetivo proporcionar atividades que contribuam com a cidadania e a qualidade de vida dos participantes com idade igual ou superior a 50 anos. “Fico emocionada em falar, porque é muito importante na minha vida.”

De 2018 a 2019, quando a configuração das atividades era diferente, Hilária iniciou as oficinas e teve uma formatura no final do ano. “Eu sempre quis participar. Lembro que, naquela época, minha neta tirou a carteira e me trazia para a Unisc. Depois, também vinha de ônibus acompanhada de uma amiga”, conta.

Ela participava de diversas atividades, mas as que mais gostava eram relacionadas a religião e culinária. “Estar na Universidade é diferente. Eu aproveitei muito e me ajuda a ativar a memória.” Hoje, por conta da idade, Hilária segue acompanhando a Uniama a distância. Ela participa de uma oficina sobre espiritualidade, que ocorre nas segundas-feiras, de forma virtual, sendo uma das estudantes com mais idade que participam da Uniama. 

hilaria FotoBrunaLovato

Hilária: "“Fico emocionada em falar, porque é muito importante na minha vida”

 

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