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A Unisc

A avaliação institucional na UNISC é um processo incorporado às suas práticas diárias. Faz parte da rotina da Instituição e acontece de maneira sistemática desde o ano de 1986. O documento que norteia as práticas avaliação da Instituição é o PAIUNISC – Programa de Avaliação Institucional da UNISC. O PAIUNISC teve seu início no ano de 1994 com foco no ensino da graduação. Os resultados obtidos nesse período geraram duas publicações: Avaliação dos Cursos e Avaliação de Disciplinas e Desempenho Docente, documentos que serviram de base para a construção de um Programa muito mais atento às exigências externas e aos diversos aspectos que constituem a avaliação global da Instituição. Desde sua origem, se buscou conceber a avaliação institucional como um instrumento capaz de responder tanto às contingências internas quanto externas, além de orientar a gestão no direcionamento de ações de melhoria nos cursos de graduação, baseado na participação da comunidade em todas as suas fases, desde a construção até a conclusão.

A partir de 1999, o PAIUNISC teve seu escopo ampliado, passando a contemplar, além da dimensão da graduação, as dimensões da pós-graduação, da pesquisa, da extensão e da gestão por meio de subcomissões de avaliação ligadas a cada uma das áreas.

Em 2003, a UNISC, atenta ao contexto da avaliação no Brasil, realizou uma ampla revisão de seus processos avaliativos e, sob a orientação de consultores externos, as subcomissões de avaliação, em sintonia com toda a comunidade acadêmica, fizeram uma análise crítica do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos e projetaram um conjunto de ações a serem desencadeadas para a sequência do Programa. A temática da avaliação se consolidava nas discussões e esse amadurecimento tornava perceptível a existência de uma cultura de avaliação na Instituição. A avaliação, que havia surgido na UNISC de forma isolada, passava a ser um processo institucional, composto não apenas por instrumentos formais de coleta de dados, mas por análise, reflexão e ação permanentes, em todas as dimensões. 

O ano de 2004 marcou um momento de modificações significativas na avaliação da UNISC. A partir das diretrizes propostas pelo Sistema nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, instituído pelo governo federal naquele ano, foi criada a Comissão Própria de Avaliação - CPA, cumprindo com as exigências estabelecidas pelo novo Sistema. Como a UNISC já dispunha de uma estrutura voltada para os processos avaliativos, o SINAES, e por consequência a CPA, serviram como um reforço dos processos avaliativos desenvolvidos ao longo da sua trajetória. As subcomissões permaneceram ativas, mas a instância institucional de referência na avaliação passou a ser a CPA.

Coerente com a sua longa trajetória no campo da avaliação institucional e otimista em relação às diretrizes propostas pelo novo Sistema de Avaliação, a Instituição foi a terceira do país e a primeira do Estado do Rio Grande do Sul a protocolar, junto à CONAES e ao INEP, em março/2005, o seu pedido de avaliação externa. Já em junho de 2006, a Instituição recebeu a visita da Comissão de Avaliação in loco, que conferiu aspectos a respeito da infraestrutura física da Universidade, analisou documentos como o Relatório de Avaliação Institucional da UNISC e conversou com os membros da CPA e com grupos de gestores, professores, Coordenadores de Cursos de graduação, alunos e técnicos administrativos. Uma semana após a visita da Comissão, a UNISC teve acesso ao Relatório de Avaliação Institucional Externa em que foram apontadas as principais forças e fragilidades da Instituição e registradas algumas recomendações. A UNISC obteve conceito máximo (conceito 5) em todos os eixos avaliados e o Parecer Final de Avaliação da Comissão expôs o que segue:

A Comissão de Avaliação Institucional para fins de avaliação externa da UNISC (...), considerando as médias obtidas pela IES nas DIMENSÕES, é de PARECER UNÂNIME que a UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL é Instituição de elevado nível de comprometimento com a educação, e não só com a educação superior, com a sociedade e com a formação do profissional e do cidadão. Pode ser considerada referência em termos de Avaliação Institucional, pelo caráter pioneiro de suas ações e pela qualidade do trabalho que desenvolve nessa e em outras áreas de sua atuação e pela sua inserção regional, contribuindo para o desenvolvimento da área geográfica em que se situa. (Relatório de Avaliação Institucional Externa da UNISC, 2006, p.41)

Por meio dos todos os aspectos destacados no Relatório de Avaliação Institucional Externa, a Instituição pôde apresentar e discutir com a comunidade acadêmica as percepções dos avaliadores externos e refletir sobre o processo de avaliação institucional, sua eficiência e os reflexos na gestão. 

Novamente no ano de 2010, cumprindo as exigências legais requeridas pelo processo de recredenciamento da Universidade, a UNISC voltou a receber uma Comissão de Avaliação Institucional Externa designada pelo INEP/MEC. Mais uma vez, a Instituição recebeu conceito máximo (nota 5), reforçando os compromissos assumidos em seu Projeto Político-Pedagógico Institucional e, em especial, com a avaliação como processo contínuo para a melhoria e aperfeiçoamento da qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão.

Durante o ano de 2013 e 2014, a CPA, em sintonia com os demais segmentos da comunidade acadêmica, promoveu discussões que resultaram em ajustes nos indicadores de alguns dos instrumentos de avaliação. O instrumento de avaliação da prática pedagógica e o de avaliação da gestão dos cursos, por exemplo, foram adaptados visando contemplar, em sua composição, aspectos mais atuais e relevantes para o contexto. Essas modificações foram realizadas tanto na graduação quanto na pós-graduação.

A partir de 2015, ciente da importância da relevância e da riqueza dos dados oriundos das avaliações externas, como o ENADE, a Instituição passou a analisar de forma mais minuciosa os dados provenientes do Exame e também dedicar um foco mais rigoroso nos insumos institucionais que compõem o IGC e CPC dos cursos. Em decorrência disso, no ano de 2016 a UNISC passou a contar com a Comissão de Gestão de Indicadores – CGI, criada para analisar estatisticamente os resultados dos cursos no ENADE, gerar e disponibilizar aos gestores relatórios analíticos originados nos insumos do ENADE e da composição do CPC e do IGC.  A equipe é constituída por membros da CPA, da Procuradora Institucional – PI e membros da Pró-Reitoria Acadêmica.

A CGI atua também junto aos cursos na mobilização da comunidade acadêmica para a realização das provas do ENADE, oferecendo, além dos relatórios citados, análises das provas de anos anteriores, oficinas de formação geral e de conteúdos específicos e espaços para discussão e esclarecimento de dúvidas por parte dos estudantes. A riqueza das informações apresentada nos Relatórios de Curso do ENADE, por exemplo, possibilita que a UNISC se oriente a partir das respostas do Questionário do Estudante para ter a percepção de seus formandos no que se refere à qualidade da sua infraestrutura, da organização didático-pedagógica e das oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional, aspectos que são avaliados pelos estudantes no ENADE.

A Unisc

A avaliação institucional na UNISC é um processo incorporado às suas práticas diárias. Faz parte da rotina da Instituição e acontece de maneira sistemática desde o ano de 1986. O documento que norteia as práticas avaliação da Instituição é o PAIUNISC – Programa de Avaliação Institucional da UNISC. O PAIUNISC teve seu início no ano de 1994 com foco no ensino da graduação. Os resultados obtidos nesse período geraram duas publicações: Avaliação dos Cursos e Avaliação de Disciplinas e Desempenho Docente, documentos que serviram de base para a construção de um Programa muito mais atento às exigências externas e aos diversos aspectos que constituem a avaliação global da Instituição. Desde sua origem, se buscou conceber a avaliação institucional como um instrumento capaz de responder tanto às contingências internas quanto externas, além de orientar a gestão no direcionamento de ações de melhoria nos cursos de graduação, baseado na participação da comunidade em todas as suas fases, desde a construção até a conclusão.

A partir de 1999, o PAIUNISC teve seu escopo ampliado, passando a contemplar, além da dimensão da graduação, as dimensões da pós-graduação, da pesquisa, da extensão e da gestão por meio de subcomissões de avaliação ligadas a cada uma das áreas.

Em 2003, a UNISC, atenta ao contexto da avaliação no Brasil, realizou uma ampla revisão de seus processos avaliativos e, sob a orientação de consultores externos, as subcomissões de avaliação, em sintonia com toda a comunidade acadêmica, fizeram uma análise crítica do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos e projetaram um conjunto de ações a serem desencadeadas para a sequência do Programa. A temática da avaliação se consolidava nas discussões e esse amadurecimento tornava perceptível a existência de uma cultura de avaliação na Instituição. A avaliação, que havia surgido na UNISC de forma isolada, passava a ser um processo institucional, composto não apenas por instrumentos formais de coleta de dados, mas por análise, reflexão e ação permanentes, em todas as dimensões. 

O ano de 2004 marcou um momento de modificações significativas na avaliação da UNISC. A partir das diretrizes propostas pelo Sistema nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, instituído pelo governo federal naquele ano, foi criada a Comissão Própria de Avaliação - CPA, cumprindo com as exigências estabelecidas pelo novo Sistema. Como a UNISC já dispunha de uma estrutura voltada para os processos avaliativos, o SINAES, e por consequência a CPA, serviram como um reforço dos processos avaliativos desenvolvidos ao longo da sua trajetória. As subcomissões permaneceram ativas, mas a instância institucional de referência na avaliação passou a ser a CPA.

Coerente com a sua longa trajetória no campo da avaliação institucional e otimista em relação às diretrizes propostas pelo novo Sistema de Avaliação, a Instituição foi a terceira do país e a primeira do Estado do Rio Grande do Sul a protocolar, junto à CONAES e ao INEP, em março/2005, o seu pedido de avaliação externa. Já em junho de 2006, a Instituição recebeu a visita da Comissão de Avaliação in loco, que conferiu aspectos a respeito da infraestrutura física da Universidade, analisou documentos como o Relatório de Avaliação Institucional da UNISC e conversou com os membros da CPA e com grupos de gestores, professores, Coordenadores de Cursos de graduação, alunos e técnicos administrativos. Uma semana após a visita da Comissão, a UNISC teve acesso ao Relatório de Avaliação Institucional Externa em que foram apontadas as principais forças e fragilidades da Instituição e registradas algumas recomendações. A UNISC obteve conceito máximo (conceito 5) em todos os eixos avaliados e o Parecer Final de Avaliação da Comissão expôs o que segue:

A Comissão de Avaliação Institucional para fins de avaliação externa da UNISC (...), considerando as médias obtidas pela IES nas DIMENSÕES, é de PARECER UNÂNIME que a UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL é Instituição de elevado nível de comprometimento com a educação, e não só com a educação superior, com a sociedade e com a formação do profissional e do cidadão. Pode ser considerada referência em termos de Avaliação Institucional, pelo caráter pioneiro de suas ações e pela qualidade do trabalho que desenvolve nessa e em outras áreas de sua atuação e pela sua inserção regional, contribuindo para o desenvolvimento da área geográfica em que se situa. (Relatório de Avaliação Institucional Externa da UNISC, 2006, p.41)

Por meio dos todos os aspectos destacados no Relatório de Avaliação Institucional Externa, a Instituição pôde apresentar e discutir com a comunidade acadêmica as percepções dos avaliadores externos e refletir sobre o processo de avaliação institucional, sua eficiência e os reflexos na gestão. 

Novamente no ano de 2010, cumprindo as exigências legais requeridas pelo processo de recredenciamento da Universidade, a UNISC voltou a receber uma Comissão de Avaliação Institucional Externa designada pelo INEP/MEC. Mais uma vez, a Instituição recebeu conceito máximo (nota 5), reforçando os compromissos assumidos em seu Projeto Político-Pedagógico Institucional e, em especial, com a avaliação como processo contínuo para a melhoria e aperfeiçoamento da qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão.

Durante o ano de 2013 e 2014, a CPA, em sintonia com os demais segmentos da comunidade acadêmica, promoveu discussões que resultaram em ajustes nos indicadores de alguns dos instrumentos de avaliação. O instrumento de avaliação da prática pedagógica e o de avaliação da gestão dos cursos, por exemplo, foram adaptados visando contemplar, em sua composição, aspectos mais atuais e relevantes para o contexto. Essas modificações foram realizadas tanto na graduação quanto na pós-graduação.

A partir de 2015, ciente da importância da relevância e da riqueza dos dados oriundos das avaliações externas, como o ENADE, a Instituição passou a analisar de forma mais minuciosa os dados provenientes do Exame e também dedicar um foco mais rigoroso nos insumos institucionais que compõem o IGC e CPC dos cursos. Em decorrência disso, no ano de 2016 a UNISC passou a contar com a Comissão de Gestão de Indicadores – CGI, criada para analisar estatisticamente os resultados dos cursos no ENADE, gerar e disponibilizar aos gestores relatórios analíticos originados nos insumos do ENADE e da composição do CPC e do IGC.  A equipe é constituída por membros da CPA, da Procuradora Institucional – PI e membros da Pró-Reitoria Acadêmica.

A CGI atua também junto aos cursos na mobilização da comunidade acadêmica para a realização das provas do ENADE, oferecendo, além dos relatórios citados, análises das provas de anos anteriores, oficinas de formação geral e de conteúdos específicos e espaços para discussão e esclarecimento de dúvidas por parte dos estudantes. A riqueza das informações apresentada nos Relatórios de Curso do ENADE, por exemplo, possibilita que a UNISC se oriente a partir das respostas do Questionário do Estudante para ter a percepção de seus formandos no que se refere à qualidade da sua infraestrutura, da organização didático-pedagógica e das oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional, aspectos que são avaliados pelos estudantes no ENADE.

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